"Sábados de Leitura" | Literatura lusófona | maio 2025 | reportagem fotográfica

REDE MUNICIPAL DE BIBLIOTECAS DE ALMADA
Comunidade de leitores
"Sábados de Leitura" | Literatura lusófona
Feijó | 2025
REPORTAGEM FOTOGRÁFICA
Nesta sessão abordámos a obra "Crónica de uma Travessia: A Época do Ai-Dik-Funam", de Luís Cardoso
Livro de viagem, autobiografia e romance, transmite o encanto exótico de um lugar remoto e desconhecido, um pedaço da Ásia que teimosamente quer preservar as características essenciais da cultura europeia com a qual esteve em contacto, apesar da enorme distância e do massacre que dura desde a invasão indonésia de 1975.
Luís Cardoso nasceu em Kailako, uma vila no interior de Timor que aparece por diversas vezes referenciada nos seus romances. É filho de um enfermeiro que prestou serviço em várias localidades de Timor, razão pela qual conhece e fala diversos idiomas timorenses. Estudou nos colégios missionários de Soibada e de Fuiloro e, posteriormente, no seminário dos jesuítas em Dare e no Liceu Dr. Francisco Machado em Díli. Licenciou-se em Silvicultura no Instituto Superior de Agronomia de Lisboa. Desempenhou as funções de Representante do Conselho Nacional da Resistência Maubere em Portugal. É autor dos romances: Crónica de Uma Travessia (1997), Olhos de Coruja Olhos de Gato Bravo (2002), A Última Morte do Coronel Santiago (2003), Requiem para o Navegador Solitário (2007) e O Ano em Que Pigafetta Completou a Circum-navegação (2013).